A natação pura desportiva é uma modalidade individual, cíclica (os movimentos realizados pelo nadador ocorrem de maneira sequenciada), fechada (o desempenho desportivo depende mais de questões inerentes ao praticante do que do comportamento do adversário) e contínua (não existem momentos de pausa em oposição às modalidades intermitentes, como, por exemplo, o polo aquático). A natação pura desportiva é igualmente uma modalidade mista, uma vez que o rendimento do nadador é determinado por fatores bioenergéticos e por parâmetros biomecânicos. Essa dependência biofísica para o desempenho desportivo em natação é evidenciada na equação do rendimento desportivo1: v = E · (e · D-1) (1) Nesta equação, a velocidade de nado [v], indicador por excelência do rendimento desportivo do nadador, depende de dois fatores: (i) do [E] (input energético total, decorrente do metabolismo aeróbio e anaeróbio) e (ii) da razão entre [e] (eficiência mecânica propulsiva total) e [D] (força de arrasto hidrodinâmico oposta ao deslocamento do nadador), a qual reflete a habilidade técnica do nadador. O propósito deste texto é discorrer sobre a importância da economia de nado – um dos parâmetros que infl uenciam o rendimento em natação que mais importância assume para a prestação fi nal nessa modalidade desportiva – na avaliação e no controle do treino de nadadores. De fato, a economia de nado, quantificada e expressa por meio do custo energético, tem sido considerada o melhor preditor bioenergético do rendimento em diferentes formas de locomoção humana, nomeadamente no meio aquático2, e, como tal, deverá ser alvo de estudo de treinadores investigadores ligados a essa modalidade desportiva.

Economia de Nado: Parametro Determinante na Avaliaçao e no controlle do treino

Baldari C
2014-01-01

Abstract

A natação pura desportiva é uma modalidade individual, cíclica (os movimentos realizados pelo nadador ocorrem de maneira sequenciada), fechada (o desempenho desportivo depende mais de questões inerentes ao praticante do que do comportamento do adversário) e contínua (não existem momentos de pausa em oposição às modalidades intermitentes, como, por exemplo, o polo aquático). A natação pura desportiva é igualmente uma modalidade mista, uma vez que o rendimento do nadador é determinado por fatores bioenergéticos e por parâmetros biomecânicos. Essa dependência biofísica para o desempenho desportivo em natação é evidenciada na equação do rendimento desportivo1: v = E · (e · D-1) (1) Nesta equação, a velocidade de nado [v], indicador por excelência do rendimento desportivo do nadador, depende de dois fatores: (i) do [E] (input energético total, decorrente do metabolismo aeróbio e anaeróbio) e (ii) da razão entre [e] (eficiência mecânica propulsiva total) e [D] (força de arrasto hidrodinâmico oposta ao deslocamento do nadador), a qual reflete a habilidade técnica do nadador. O propósito deste texto é discorrer sobre a importância da economia de nado – um dos parâmetros que infl uenciam o rendimento em natação que mais importância assume para a prestação fi nal nessa modalidade desportiva – na avaliação e no controle do treino de nadadores. De fato, a economia de nado, quantificada e expressa por meio do custo energético, tem sido considerada o melhor preditor bioenergético do rendimento em diferentes formas de locomoção humana, nomeadamente no meio aquático2, e, como tal, deverá ser alvo de estudo de treinadores investigadores ligados a essa modalidade desportiva.
2014
978-85-8369-001-6
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